O Hackathon que mudou a minha vida

whth2018

Oi pessoal! Sou Jéssica Félix, fatecana e gostaria de compartilhar aqui a minha primeira experiência em um hackathon.

Vivi uma semana em dois dias, perdi medos, conheci pessoas novas e ferramentas novas. Também aprendi o quanto o nosso papel na tecnologia é importante e como devemos usa-la para tornar os benefícios mais acessíveis a maior parte da população possível.

Tudo começou numa postagem que a Silvia Coelho compartilhou no grupo “elas programam”. Faz 4 meses que tenho fim de semana livre, portanto, estou numa fase que não posso ver um link escrito “participe” que já vou me cadastrando.

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Em sentido anti-horário: Lilian, Priscila, Danielle e eu.

Me inscrevi no Womens Health Tech Weekend 20018, uma maratona colaborativa para desenvolver soluções tecnológicas com um novo olhar sobre a saúde das mulheres.

No dia e hora marcado, parti de Poá-SP para o clube Hebraica. O primeiro desafio foi acordar as seis e pouco da manhã num sábado, mas quanto a causa é válida, surge boa vontade no lugar do cansaço.

Chegando no evento, hora de formar os grupos! A Lilian apareceu apenas em uma das nossas fotos.  Ainda estávamos no começo da maratona.  Todas descansadas.

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Em sentido horário: eu, a Fernanda, a Priscila, a Tamires e a Danielle

“Agora é só criar uma ideia e começar a codar”, eles disseram.

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Depois de 6 horas de evento resolvi dar notícias aqui!

Confesso que demoramos bastante até conseguir chegar a um consenso. APRENDIZADO 1 – NA DIFICULDADE, ACEITE OU PEÇA AJUDA DE UMA MENTORA. Foi muita sorte que Larissa passou em nossa mesa, conseguimos eleger nosso plano: um chatbot que fala sobre saúde da mulher.

“Eu faço o chatbot”. Nunca tinha feito um na minha vida. Sabia mais ou menos por onde começar pelos textos do Bots Brasil . Com base nessas leituras anteriores e o que aprendi no 1° semestre da Fatec, eu me lancei a internet para aprender o mais rápido possível a criar um.

Mais uma vez, graças a mentora Cristina Luz, eu conheci uma ferramenta para criar chatbot de forma mais ágil. Além disso, ainda tive uma surpresa maravilhosa: professora Grace Borges veio nos dar uma força!

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Professora Grace e seu sexto sentido de encontrar Fatecanas, não importa em que evento estejam.

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Ultimo vídeo antes da imersão

Viramos a madrugada no projeto. Mas estava muito legal, a equipe dos mentores fez de tudo pra dissipar a tensão já esperada de competições. Tocaram músicas (Samanta Lopes e a Marceli Rocha são as melhores pessoas para organizar um hackathon), organizaram uma mesa de lanchinhos, passaram nas mesas para prestar apoio e oferecer perfume (sim, o Daniel Takaki se preocupou com a questão de estarmos amargamente suadas).

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Os sobreviventes da madrugada. Mas depois dessa foto, voltamos aos projetos
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A hora mais emocionante do dia: Mira Bot está viva! Aperte o play 😀
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Teste aqui Mira Bot

Continuamos nos retoques finais e começamos a pensar no pitch. APRENDIZADO 2 – FAÇA UM BOM PITCH. Enquanto a Tamires e a Danielle ensaiavam a apresentação, eu continuava “caçando pelo em ovo” na Mira Bot.

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Fiz este vídeo para pedir ajuda dos amigos para testarem a Mira Bot. Ao fundo, é possível ver a Tamires e a Danielle ensaiando para o pitch.

Chegou a hora dos jurados. APRENDIZADO 3 – DEIXE UMA PESSOA RESPONSÁVEL POR CRIAR O PLANO DE NEGÓCIOS. VOCÊ VAI PRECISAR. Fiquei muito orgulhosa porque todas falaram, mesmo fora do “palco”. A Priscila e a Tamires ajudaram eu e a Dani a responder as perguntas dos jurados. APRENDIZADO 4 – SEJAM UMA EQUIPE DO COMEÇO AO FIM. Quer ver nosso pitch? Clique aqui. Aparecemos a partir de 16 minutos.

Depois de muita ansiedade, chegou a hora do resultado:

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1o Lugar!!!

Conhecemos pessoas incríveis, trabalhamos em grupo, sofremos juntas, rimos juntas, ajudamos outras equipes, fomos ajudadas por outras equipes e principalmente, sentimos a importância das mulheres ocuparem seu espaço na tecnologia. Agora, participamos de meetups, summits, painéis e workshops sempre que podemos, ao menos um por semana. APRENDIZADO 5 – NÃO FIQUE APENAS NA FACULDADE, VÁ PARTICIPAR E CONHECER A COMUNIDADE DE T.I.

E esta comunidade é muito acolhedora! Não tenham medo de ir sozinhas nos primeiros eventos, caso não tenham nenhuma companhia. Eu fui sozinha e voltei pra casa com novos 47 amigos, 5 parceiras de projeto e um chatbot.

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Sou muito grata aos patrocinadores, aos voluntários e mentores, as pessoas que foram nos assistir, aos jurados, a FaTech Girls, a empresa que eu trabalho e ao apoio dos nossos familiares.

“O espírito de assumir riscos, colorir fora da linha e mudar o jogo é o que realmente faz a diferença” – Jeni Panhorst

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